Quanto à primeira não realizei e penso que já não realizarei, mas em relação ambição de ser escritora começo agora a tornar em realidade este meu sonho.
Será neste dia 10 de Dezembro o lançamento do meu livro: "No tempo das mimosas". Escrevi este livro há cerca de dois anos, inicialmente não tinha intenção de o constituir como um livro e ainda agora me sinto muito insegura com esta ideia.
Fiz nudismo este ano e não me senti nem de perto tão "nua" quanto sinto com o lançamento do livro, acho que nestes poemas revelei os meus sentimentos e pensamentos mais profundos, aqueles que habitam em nós, só em nós e que muitas vezes não ousamos dizer nem a nós mesmos em voz alta.
Eu tenho mais textos escritos, e um romance que se começa a desenhar, vários blogues, como este... mas acho que a poesia é por excelência a forma de escrita em que (ainda que eu não a domine) me é mais fácil expressar-me cruamente e sem filtros.
Acho que é mais fácil ser-se um bom romancista que um bom poeta, e que é mais fácil ser-se poeta do que romancista.
Tenho a certeza que o que escrevi não é o livro de uma boa poeta, mas como até a Jane Austen (meu grande ídolo) teve um primeiro livro mauzinho, dou a mim mesma a permissão de fazer o mesmo, de deixar vir ao mundo o meu primeiro livro ainda que o meu medo me mande escondê-lo. E é neste misto de emoções positivas e negativas, de excitação e medo que vos anuncio o lançamento do meu primeiro livro, na livraria FERIN no Chiado, pelas 15h e 30 do dia 10 de Dezembro de 2016.
A sessão de apresentação contará com a minha Mãe (se não forem as mães a elogiarem-nos e gostarem de nós quem será?), a Rita Morais (uma grande amiga minha pelas já enumeradas razões de convidar a Mãe) e a Lina Vieira (a minha Chefe que apoia estes meus devaneios literários). Após as quais, mais pessoas próximas lerão 5 dos meus poemas.
Nessa semana farei 32 anos e lançarei um livro, para mim que achava que aos 30 devia definir muita coisa na vida, dou-me agora conta que a vida não termina aos 30, mas é bem capaz de ser esta a década em que decidimos apaixonarmo-nos por nós mesmos ao ponto de darmos mais importância aos nossos sonhos que às vozes do mundo.
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