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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Dia dos namorados ou como está na moda odiar datas e festejos!!

De há alguns anos para cá nota-se uma certa relutância nas pessoas em aderirem a datas festivas. Não a todas, mas a algumas em especial, como por exemplo o dia dos namorados e o Natal.
Está na moda odiar estas datas e justificar-se que é demasiado comercial, quando a verdade é quem quem faz as datas comerciais somos nós mesmos. Na realidade vivemos num mundo consumista o Ano inteiro e nestas datas como durante o resto do Ano isso nota-se. Vejo as pessoas a aderirem ao Haloween, que cá não tinha repercussão nenhuma mas a queixarem-se de todas as datas em geral que nos incentivam a pensar mais no outro que em nós mesmos.

Eu pela minha parte e apesar de não ser uma fã desmesurada do Natal, gosto do espírito de ajuda que se vive nessa época e gosto também do dia dos namorados, dia de São Valentim e um pouco de todos os dias que sejam uma celebração ao amor.
Acho que por agora é moda odiar estas datas, daqui a uns anos virá a moda de voltar a gostar porque vai ser tão retro dar importância a isso... 

Eu acredito que o amor deve ser celebrado o ano todo, mas também acho que é difícil lembrarmo-nos sempre disso, entramos em modo cruzeiro um pouco em tudo o que é normal na vida e é preciso que eventos nos acordem desse modo para que demos muitas vezes a devida importância ao que temos.

Este vai ser um dia de São Valentim triste para mim, os dragões do loiro foram mais fortes que nós e terminámos definitivamente. Encontro-me por isso em período de reclusão dos assuntos do coração, adoptei um cão (também ele loiro e super giro :D) e acho que por uns tempos vou viver para as outras coisas na minha vida que não o amor romântico.

Mas ainda assim, triste, com saudades do tamanho do mundo de alguém que já não pertence à minha vida, sem vontade de avançar nesse campo por muito tempo dou por mim animada com estes dia em que se  celebra o amor. Num mundo em que o ódio é a palavra do mundo, façamos do amor regra. Que seja um dia para nos apercebermos do quão sortudos somos ou fomos pelas histórias que fazem parte de nós. 

E o amor e tudo o que o celebre só pode ser uma coisa boa, não porque somos forçados a comemorar, mas porque temos essa oportunidade. Quando se ama todas as oportunidades de celebrar o amor são maravilhosas.














quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Nem todos os contos de fadas terminam com... e foram felizes para sempre. The End

Eu sou uma romântica incurável, sou apaixonada pela ideia do amor. Isto é um dos meus piores defeitos, é o defeito que me faz procurar um amor como o dos livros, como o dos filmes, fazendo com que eu sinta que o amor é uma da coisas que realmente dá sentido à minha vida.

Não me interpretem mal, eu preciso de outras conquistas e objectivos pessoais, mas mesmo quando tudo o resto corre bem se não estiver com o coração cheio não consigo sentir o gosto de tudo isso. Por outro lado se estiver apaixonada e tudo o resto correr mal, nunca consigo andar verdadeiramente infeliz.

Eu algum tempo antes do meu aniversário costumo fazer balanços da minha vida no ano que passou, e como odeio fazer anos à medida que me vou aproximando do dia sou como uma flor que murcha, até que passa e volto a ser eu, mais relaxada....Uma amiga minha disse-me há dias que é astrológico, eu que gosto dessas coisas achei piada que alguém de ciência usasse a astrologia para explicar o inexplicável. Gosto de pessoas que não consigo encaixar numa só caixa, e os verdadeiros originais são preciosos.

Assim para enquadrar os balanços que faço neste mês, e porque muita gente me falou sobre o meu post do término com o meu loiro, decidi em jeito de fim de história falar do que mais contribui para a minha felicidade - a minha vida amorosa, e o conto de fadas continua assim:


...O príncipe mudou as armaduras de novo para a sua torre, e ficou algum tempo a sós com o seu dragão, entretanto anunciava-se o torneio do reino vizinho, para o qual o príncipe tinha treinado longa e afincadamente. À medida que o  importante dia  se  aproximava os príncipes começaram a trocar pombos correio, até que no dia  tão aguardado pelo príncipe após ter conseguido vencer todos os obstáculos quando pensava encontrar-se a festejar apenas com o seu dragão, o príncipe viu a princesa à saída das bancadas à sua espera. Passearam juntos, conversaram, e chegaram à conclusão que dragões todos temos. Uns maiores uns menores, em alturas mais domáveis noutras menos... 
Se esta é uma história com um final feliz? Todas as histórias de amor são à sua maneira felizes e infelizes e esta não foge à regra. 
Príncipe e princesa concordaram em permanecer cada um na sua torre, para que o príncipe possa mais facilmente amestrar e cuidar do seu dragão, a princesa tem finalmente todo o espaço de sobra do armário para vestidos, e continuam a tentar em cada dia que esse não seja ainda o dia do fim. Apenas mais um dia feliz no presente, até que o presente seja Futuro ou Passado.


Este é assim o final desta história de forma pública. Que doravante será tudo tratado entre pombos correios em vez de a princesa mandar afixar editais no reino (leia-se: colocar tudo num blog).


Por agora sei que o amor move montanhas mas que não pode tudo, e que é algo que nos faz feliz mas que tal como os dragões temos de cuidar todos os dias. E se há coisa de que estou certa é que o amor em muito nos faz felizes, e que quando tudo o resto passa, fica apenas o amor, esse sentimento que nos faz grandes e pequeninos em simultâneo, que nos dá uma força sobre humana fazendo-nos sentir tão fracos.

Sou fraca, mas é o amor o que me move...

Deixo aqui uma foto já com algum tempo de nós os dois, não é a nossa melhor foto (estamos os dois mal), mas é uma das minhas preferidas, porque estávamos demasiado felizes para fazer qualquer tipo de pose que fosse...





quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Nem todos os contos de fadas terminam com "...e foram felizes para sempre."

Nem todos os contos de fadas terminam com "...e foram felizes para sempre."

À medida que os tempos evoluem  as relações humanas têm desfechos diferentes das dos contos de fadas típicos.

Assim esta história é um pouco diferente das que habitualmente vêm nos livros.

Nesta história existia um príncipe fechado numa torre (um 6º andar ali para os lados de Santa Apolónia) e guardado por um dragão que podia alterar o seu tamanho de dia para dia, uns dias era um dragão pequenino, quase uma lagartixa que não mete medo a ninguém, noutros dias o dragão era gigante.

Como sinal da evolução dos tempos também este dragão não era um dragão como os outros, era uma espécie de dragão guarda-costas, excessivamente zeloso, acompanhava o príncipe onde quer que ele fosse e o príncipe podia sair do seu castelo à vontade.

Um dia o príncipe conheceu uma princesa, um bocado descabelada, muito fala-barato, no início ele achou que ela não era bonita, na realidade achou que não parecia nada uma princesa típica, mas quando ela o fez rir o príncipe conferenciou com o dragão e acharam que valia uma segunda oportunidade para conhecer aquela personagem estranha.

Com o tempo apaixonaram-se e começaram a viver felizes, ainda que com o dragão a fazer das suas de tempos a tempos... Fizeram planos, viram torres para comprarem juntos, fizeram viagens, visitaram castelos, aprenderam a cozinhar e a falar as línguas um do outro (tinha-me esquecido de dizer que o príncipe e a princesa pertenciam a reinos diferentes), parecia que a felicidade era tão perfeita em alguns dias que não era real. O príncipe dizia muitas vezes que ser tão feliz só podia ser sonho e a princesa respondia que aquele príncipe tinha sido um grande presente de Deus para si.

Foram felizes, como só se é feliz nos contos de fadas!

 No meio disto tudo o dragão começou a envenenar o príncipe. O Príncipe e a princesa fizeram tudo para esconder o dragão, mas cada vez mais o dragão escolhia ser gigante e ter o príncipe só para si. A princesa lutou contra o dragão, o príncipe uns dias ajudava nos outros tinha medo de fazer mal ao amigo... No fim ganhou o dragão...

Esta é a História em que vos conto que o meu loiro  se foi embora da minha vida, por razões que nem eu nem ele conseguimos combater. Amores acabam, mas acabar ainda amando tanto é acabar de coração cheio. Todos os finais são infelizes tanto mais o são quanto o foram felizes o início e o durante.

Esta relação foi o amor da minha vida e tenho a certeza que do loiro também. Foi para mim a primeira vez que tive na mesma pessoa um grande amor,  uma grande paixão, um grande amigo,  um grande parceiro. Para ele foi a história de amor que ele decidiu viver.

Termino a saber que foi uma sorte e uma felicidade imensa ter vivido esta história com esta pessoa. Que o amo e que um bocadinho do meu coração (leia-se sistema límbico) será sempre dele.

O Nick mudou a minha vida, fez me acreditar em contos de fadas, ajudou-me a viver um, fez me acreditar na possibilidade dos amores impossíveis, fez me acreditar em lutar por amor até que as forças nos faltem. Fez-me acreditar que para ser feliz é preciso aquele tanto que não se compra e não tem preço  a que se dá o nome de amor.

Esta é a minha forma de dizer adeus ao meu loiro. Só espero que a vida lhe traga felicidade e seja mais branda com ele do que tem sido, porque se há pessoa que merece ser feliz e amado é ele.


Goodbye my blond shirtless Lizard, one day I will writte one book called "My Blond", one day our love story will make other people dream. Until that day, you will be always in my Heart and prayers.



How happy I was if I could forget

  How happy I was if I could forget How happy I was if I could forget To remember how sad I am Would be an easy adversity But the recollecti...