Everyday and specially today...
Este é um blog sobre dietas... mas sobretudo sobre como devemos ser felizes mesmo gordos.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Dia dos namorados ou como está na moda odiar datas e festejos!!
De há alguns anos para cá nota-se uma certa relutância nas pessoas em aderirem a datas festivas. Não a todas, mas a algumas em especial, como por exemplo o dia dos namorados e o Natal.
Está na moda odiar estas datas e justificar-se que é demasiado comercial, quando a verdade é quem quem faz as datas comerciais somos nós mesmos. Na realidade vivemos num mundo consumista o Ano inteiro e nestas datas como durante o resto do Ano isso nota-se. Vejo as pessoas a aderirem ao Haloween, que cá não tinha repercussão nenhuma mas a queixarem-se de todas as datas em geral que nos incentivam a pensar mais no outro que em nós mesmos.
Eu pela minha parte e apesar de não ser uma fã desmesurada do Natal, gosto do espírito de ajuda que se vive nessa época e gosto também do dia dos namorados, dia de São Valentim e um pouco de todos os dias que sejam uma celebração ao amor.
Acho que por agora é moda odiar estas datas, daqui a uns anos virá a moda de voltar a gostar porque vai ser tão retro dar importância a isso...
Eu acredito que o amor deve ser celebrado o ano todo, mas também acho que é difícil lembrarmo-nos sempre disso, entramos em modo cruzeiro um pouco em tudo o que é normal na vida e é preciso que eventos nos acordem desse modo para que demos muitas vezes a devida importância ao que temos.
Este vai ser um dia de São Valentim triste para mim, os dragões do loiro foram mais fortes que nós e terminámos definitivamente. Encontro-me por isso em período de reclusão dos assuntos do coração, adoptei um cão (também ele loiro e super giro :D) e acho que por uns tempos vou viver para as outras coisas na minha vida que não o amor romântico.
Mas ainda assim, triste, com saudades do tamanho do mundo de alguém que já não pertence à minha vida, sem vontade de avançar nesse campo por muito tempo dou por mim animada com estes dia em que se celebra o amor. Num mundo em que o ódio é a palavra do mundo, façamos do amor regra. Que seja um dia para nos apercebermos do quão sortudos somos ou fomos pelas histórias que fazem parte de nós.
E o amor e tudo o que o celebre só pode ser uma coisa boa, não porque somos forçados a comemorar, mas porque temos essa oportunidade. Quando se ama todas as oportunidades de celebrar o amor são maravilhosas.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Nem todos os contos de fadas terminam com... e foram felizes para sempre. The End
Eu sou uma romântica incurável, sou apaixonada pela ideia do amor. Isto é um dos meus piores defeitos, é o defeito que me faz procurar um amor como o dos livros, como o dos filmes, fazendo com que eu sinta que o amor é uma da coisas que realmente dá sentido à minha vida.
Não me interpretem mal, eu preciso de outras conquistas e objectivos pessoais, mas mesmo quando tudo o resto corre bem se não estiver com o coração cheio não consigo sentir o gosto de tudo isso. Por outro lado se estiver apaixonada e tudo o resto correr mal, nunca consigo andar verdadeiramente infeliz.
Eu algum tempo antes do meu aniversário costumo fazer balanços da minha vida no ano que passou, e como odeio fazer anos à medida que me vou aproximando do dia sou como uma flor que murcha, até que passa e volto a ser eu, mais relaxada....Uma amiga minha disse-me há dias que é astrológico, eu que gosto dessas coisas achei piada que alguém de ciência usasse a astrologia para explicar o inexplicável. Gosto de pessoas que não consigo encaixar numa só caixa, e os verdadeiros originais são preciosos.
Assim para enquadrar os balanços que faço neste mês, e porque muita gente me falou sobre o meu post do término com o meu loiro, decidi em jeito de fim de história falar do que mais contribui para a minha felicidade - a minha vida amorosa, e o conto de fadas continua assim:
...O príncipe mudou as armaduras de novo para a sua torre, e ficou algum tempo a sós com o seu dragão, entretanto anunciava-se o torneio do reino vizinho, para o qual o príncipe tinha treinado longa e afincadamente. À medida que o importante dia se aproximava os príncipes começaram a trocar pombos correio, até que no dia tão aguardado pelo príncipe após ter conseguido vencer todos os obstáculos quando pensava encontrar-se a festejar apenas com o seu dragão, o príncipe viu a princesa à saída das bancadas à sua espera. Passearam juntos, conversaram, e chegaram à conclusão que dragões todos temos. Uns maiores uns menores, em alturas mais domáveis noutras menos...
Se esta é uma história com um final feliz? Todas as histórias de amor são à sua maneira felizes e infelizes e esta não foge à regra.
Príncipe e princesa concordaram em permanecer cada um na sua torre, para que o príncipe possa mais facilmente amestrar e cuidar do seu dragão, a princesa tem finalmente todo o espaço de sobra do armário para vestidos, e continuam a tentar em cada dia que esse não seja ainda o dia do fim. Apenas mais um dia feliz no presente, até que o presente seja Futuro ou Passado.
Este é assim o final desta história de forma pública. Que doravante será tudo tratado entre pombos correios em vez de a princesa mandar afixar editais no reino (leia-se: colocar tudo num blog).
Por agora sei que o amor move montanhas mas que não pode tudo, e que é algo que nos faz feliz mas que tal como os dragões temos de cuidar todos os dias. E se há coisa de que estou certa é que o amor em muito nos faz felizes, e que quando tudo o resto passa, fica apenas o amor, esse sentimento que nos faz grandes e pequeninos em simultâneo, que nos dá uma força sobre humana fazendo-nos sentir tão fracos.
Sou fraca, mas é o amor o que me move...
Deixo aqui uma foto já com algum tempo de nós os dois, não é a nossa melhor foto (estamos os dois mal), mas é uma das minhas preferidas, porque estávamos demasiado felizes para fazer qualquer tipo de pose que fosse...
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Nem todos os contos de fadas terminam com "...e foram felizes para sempre."
Nem todos os contos de fadas terminam com "...e foram felizes para sempre."
À medida que os tempos evoluem as relações humanas têm desfechos diferentes das dos contos de fadas típicos.
Assim esta história é um pouco diferente das que habitualmente vêm nos livros.
Nesta história existia um príncipe fechado numa torre (um 6º andar ali para os lados de Santa Apolónia) e guardado por um dragão que podia alterar o seu tamanho de dia para dia, uns dias era um dragão pequenino, quase uma lagartixa que não mete medo a ninguém, noutros dias o dragão era gigante.
Como sinal da evolução dos tempos também este dragão não era um dragão como os outros, era uma espécie de dragão guarda-costas, excessivamente zeloso, acompanhava o príncipe onde quer que ele fosse e o príncipe podia sair do seu castelo à vontade.
Um dia o príncipe conheceu uma princesa, um bocado descabelada, muito fala-barato, no início ele achou que ela não era bonita, na realidade achou que não parecia nada uma princesa típica, mas quando ela o fez rir o príncipe conferenciou com o dragão e acharam que valia uma segunda oportunidade para conhecer aquela personagem estranha.
Com o tempo apaixonaram-se e começaram a viver felizes, ainda que com o dragão a fazer das suas de tempos a tempos... Fizeram planos, viram torres para comprarem juntos, fizeram viagens, visitaram castelos, aprenderam a cozinhar e a falar as línguas um do outro (tinha-me esquecido de dizer que o príncipe e a princesa pertenciam a reinos diferentes), parecia que a felicidade era tão perfeita em alguns dias que não era real. O príncipe dizia muitas vezes que ser tão feliz só podia ser sonho e a princesa respondia que aquele príncipe tinha sido um grande presente de Deus para si.
Foram felizes, como só se é feliz nos contos de fadas!
No meio disto tudo o dragão começou a envenenar o príncipe. O Príncipe e a princesa fizeram tudo para esconder o dragão, mas cada vez mais o dragão escolhia ser gigante e ter o príncipe só para si. A princesa lutou contra o dragão, o príncipe uns dias ajudava nos outros tinha medo de fazer mal ao amigo... No fim ganhou o dragão...
Esta é a História em que vos conto que o meu loiro se foi embora da minha vida, por razões que nem eu nem ele conseguimos combater. Amores acabam, mas acabar ainda amando tanto é acabar de coração cheio. Todos os finais são infelizes tanto mais o são quanto o foram felizes o início e o durante.
Esta relação foi o amor da minha vida e tenho a certeza que do loiro também. Foi para mim a primeira vez que tive na mesma pessoa um grande amor, uma grande paixão, um grande amigo, um grande parceiro. Para ele foi a história de amor que ele decidiu viver.
Termino a saber que foi uma sorte e uma felicidade imensa ter vivido esta história com esta pessoa. Que o amo e que um bocadinho do meu coração (leia-se sistema límbico) será sempre dele.
O Nick mudou a minha vida, fez me acreditar em contos de fadas, ajudou-me a viver um, fez me acreditar na possibilidade dos amores impossíveis, fez me acreditar em lutar por amor até que as forças nos faltem. Fez-me acreditar que para ser feliz é preciso aquele tanto que não se compra e não tem preço a que se dá o nome de amor.
Esta é a minha forma de dizer adeus ao meu loiro. Só espero que a vida lhe traga felicidade e seja mais branda com ele do que tem sido, porque se há pessoa que merece ser feliz e amado é ele.
Goodbye my blond shirtless Lizard, one day I will writte one book called "My Blond", one day our love story will make other people dream. Until that day, you will be always in my Heart and prayers.
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