sexta-feira, 28 de abril de 2017

Goodbye Blonde

Foi há um bocadinho mais de um mês que vi o loiro pela última vez.
Foi uma cena à filme, depois de alguns meses em crise à distância encontrámo-nos por acaso,  eu a descer a escada rolante e ele a subir.
Era já de noite e andámos umas horas por Lisboa a conversar, chorar, abraçámo-nos, dissemos o que tínhamos ainda para dizer e tivemos o nosso Adeus definitivo.
Desta última vez que nos vimos ficou a certeza de que o amor é real, mas há circunstâncias em que o amor não chega. Nós encaixamos extraordinariamente, vivemos momentos incríveis e fomos muito felizes juntos. Isto tudo se por uma lado torna esta relação em algo de muito especial que aconteceu nas nossas vidas, tornou também particularmente difícil o saber que tinha chegado ao fim.

Se me arrependo?

Não!

Nunca tinha vivido nada tão intenso com ninguém. Foi fantástico e estou feliz por ter tido o loiro na minha vida, Tudo o que vivemos, mesmo as partes más nos últimos meses contribuíram para me fazer uma pessoa mais consciente.
Não terminámos por uma razão comum ainda que seja de facto uma razão sem solução, ou pelo menos sem que eu tenha qualquer tipo de poder em solucioná-la.

Neste mês em que faríamos dois anos tenho pensado nele, mas ao contrário do que é normal no fim duma relação não consigo ter nenhuma raiva e praticamente nem tenho tido sentimentos negativos. Há dias em que me lembro dele e tenho um bocadinho de saudades, mas é sempre duma forma tão positiva... Eu esperava que o fim disto fosse um precipício para mim, e em certa parte talvez seja, a grande diferença é que me sinto a voar em asa delta. Há pontos de não retorno que nos abrem as asas, nos mostram um mundo inteiro de possibilidades e nos engrandecem.

Foi isto que o loiro fez na minha vida.

Fez-me feliz, fez-me segura, fez-me sentir amada e tudo isso me deu uma força que não suspeitava ter.

Nesta fase, após dois anos sempre muito com ele estou de novo a viver mais para mim, a fazer coisas novas, ocupadíssima com projectos de voluntariado, desporto, passeios. Se há coisa que ele me ensinou e decidi implementar é que podemos ser felizes, temos é de fazer por isso todos os dias.

Deixo-vos aqui uma fotografia do meu novo Loiro, também tem um nome estrangeiro e também me faz feliz.



Scott diz olá às pessoas:






sexta-feira, 21 de abril de 2017

The kilted Coaches


Hoje descobri por acaso os Kilted Coaches...

Foi um feliz acaso... Deixo aqui um vídeo deles para se sentirem motivadas, senão a fazer, pelo menos a seguir vídeos de exercício. :D



P.s. A maior parte dos vídeos são ainda mais engraçados...

domingo, 2 de abril de 2017

Tempos duros pedem esperança


Eu sou uma pessoa simples:

Gosto de finais felizes,
Gosto de histórias de superação,
Gosto de ver pessoas felizes,
Gosto de pensar que há sempre esperança...
Especialmente quando os tempos pedem desespero!

Não estou numa época muito fácil da minha vida, na realidade os últimos três meses e os próximos tempos que se avizinham serão uma das épocas conturbadas da minha vida. Eu não lido bem com a incerteza e a insegurança nem com o fracasso. Não sou construída duma argamassa especialmente forte ainda que esteja em contínuo trabalho para mudar isso.

Tendo sempre em tempos maus a ter um momento de tristeza e desespero, mas após esta fase começo a procurar soluções! Sou romântica no pensamento e demasiado idealista, mas prática na procura de soluções.

Eu acredito que somos também a nossa maior limitação e que se decidirmos que os nossos problemas nos definam, ou se ficarmos à espera que as coisas nos caiam do céu nunca vamos conseguir ter as coisas que queremos na vida. Há alturas em que os obstáculos parecem de facto intransponíveis, mas também é verdade que muitas vezes a vontade e o sonho vencem a razão e permitem-nos ir um pouco mais longe do que antes pensámos ser possível.

Acredito pois, que tempos de desespero pedem esperança e que não deve haver desistências dos nossos sonhos da vida, deve existir aceitação do fracasso, análise do erro e implementação de melhorias, para que no próximo salto cheguemos nem que seja um pouco mais longe e aterremos um pouco mais perto dessa terra onde moram os nossos sonhos.

Deixo aqui a história duma mulher inspiradora que não deixou que um enfarte que a "trancou" no próprio corpo a impedisse de ter uma vida com sentido e de conquistar os seus sonhos.




How happy I was if I could forget

  How happy I was if I could forget How happy I was if I could forget To remember how sad I am Would be an easy adversity But the recollecti...