quinta-feira, 29 de junho de 2017

As gordas

Hoje encontrei um artigo em que uma mãe faz a distinção em inglês de fat=gorda, com fat=gordura.
Ela tinha sido chamada de fat=gordura pela filha.

Ora em português se a nossa língua não se presta a estas confusões, há contudo semelhanças, e a semelhança está na conotação muito negativa que algumas pessoas vêem com o ser-se chamado gordo ou gorda.

Eu pessoalmente não tenho nenhum problema com a palavra, é verdade que sou gorda, mas isso é apenas um descritivo de uma das minhas características, o problema não está na palavra o problema está em a palavra ser vista como um insulto quando não é. Incomodam-me mais todos os eufemismos que podem dizer gorda do que o gorda em si, porque me faz sentir que vivo num mundo em que isso é um problema quando não deveria ser.

Quando aqui há algum tempo falei com a minha editora no sentido de converter o conceito do blog num livro, uma das senhoras da editora disse que eu não deveria dizer gordas. Eu digo, continuarei a dizer e se um dia alguns destes pensamentos virarem livro quero poder dizer as gordas, sabendo que não será visto como um insulto mas apenas como uma palavra na qual me revejo sem ser associada a nenhum insulto. Quero que as pessoas deixem de ter vergonha de serem gordas, acho que é mais isso, que ser gordo não seja algo que se tenha de ser de forma envergonhada porque não se pode esconder.

Quero que deixe de associar baixa auto-estima e insegurança com o ser gordo, como num anúncio a um ginásio, que me deixa indignada todos os dias onde colocam escrito na pele duma gorda imensas doenças e coisas como fraca auto-estima, insegurança e numa mulher magra os opostos. Quero que se entenda que sim, o excesso de peso pode significar e aporta doença, mas magreza não é sinónimo de saúde e nem deve ser aceitável marginalizar alguém em relação ao peso ou à saúde, ou a qualquer comportamento que não prejudique outros.

Um pouco como as asneiras na boca das pessoas do Porto e de Lisboa,  em relação ao termo gorda o importante não é a palavra, é a carga emocional e a conotação que lhe está inerente. Sempre vi mais pureza em algumas asneiras no Norte, que em muitos sorrisos do sul.

E viva a transparência, viva o chamar as coisas pelos nomes, viva o politicamente incorreto que estreita distâncias e nos torna a todos nas nossas singularidades igualmente merecedores de respeito e valor.



terça-feira, 27 de junho de 2017

Coisas que me tiram do sério!!!

Nos últimos dias devo estar sob efeito dum qualquer feitiço, pois para onde me vire só encontro problemas, probleminhas, idiotices, limitações, empurrões, bloqueios, chatices, mesquinhices....

Admito que umas coisas levam a outras e eu própria ando a ver a vida de forma mais negativa e reactiva do que costumo.

Não gosto da pessoa que tenho sido nestes dias, não gosto de chegar a casa irritada com a vida e com as pessoas. Eu sou uma pessoa de bem e sempre que ando com maus pensamentos sinto-me como se estivesse inundada, sufocada, afogada!!!

Também houve coisas boas nestes dias, mas estas coisas tolas pequeninas impedem-me de apreciar devidamente as coisas pelas quais deveria estar feliz.

Mas hoje tenho de dizer Basta!!
Chega!!

Tenho de implementar mudanças, fazer coisas, relaxar... Por isso acabou, não vou deixar que esta preocupação toda se infiltre na minha vida e elimine a minha felicidade ainda que por algum tempo. Não quero andar exausta a ansiar por férias, quero ser feliz no dia a dia. Quero viver feliz na minha pele, no meu lugar.

E hoje por acaso encontrei isto, parece-me quase uma lista obrigatória a cumprir sempre que estamos presos nesta espiral negativa:

1.    Live in the moment. Be more present.
2.    Eat natural foods, exercise, and take vitamins.
3.    Make time for yourself.
4.    Look at the bright side.
5.    Do something different than the usual,
6.    Work hard, but don’t get attached to results.
7.    Be more compassionate.
8.    See life as a journey with ups and downs.
9.    Look through a lens of possibility.
10.    Have goals.
11.    Give and receive the unconditional love and understanding of family.
12.    Fight for your right to be happy.
13.    Be selfish.
14.    Regret nothing.
15.    Figure out what you value.
16.    Change what bothers you.
17.    Do things that make you feel happy.
18.    Do what scares you.
19.    Meditate.
20.    Make time for meaningful relationships.
21.    Sleep.
22.    Balance work, family, and fun.
23.    Pray.
24.    Laugh.
25.    Belief that everything works out at the end.
26.    Accept.




Pronto, ao fim de ler isto já me sinto mais zen...






How happy I was if I could forget

  How happy I was if I could forget How happy I was if I could forget To remember how sad I am Would be an easy adversity But the recollecti...