segunda-feira, 24 de outubro de 2016

What not wear: Por debaixo das roupas

Um dos meus guilty pleasures é ver o TLC. Embora veja muito pouca televisão, quando vejo acabo sempre a ver aqueles estranhos reality shows sobre condições médicas, pessoas que atafulham a casa com tudo e mais alguma coisa, casais com diferenças de idade... um dos meus preferidos foi sempre o "what not wear", comecei por seguir a série britânica e acabei por continuar na Americana apresentada pela Stacy e pelo Clinton.

Acho que a Stacy é a alma dos programas de estilo em que participa e gosto imenso de a ver na televisão. Mais recentemente fiquei a saber que sofreu de anorexia, excesso de peso, psoaríase e uma série de problemas que por norma fazem a pessoa sentir-se menos que bonita, e assentam nessa insegurança. Uma das formas de sentir poderosa foi através do estilo.

Eu concordo imenso com esta maneira de ver a roupa que usamos, o que escolhemos usar é muitas vezes um reflexo melhor de quem somos como ser humano do que as feições ou físico com que nascemos. 
O nosso estilo é um elemento importante a comunicar ao mundo o que somos,e não vejo a moda como uma coisa inteiramente fútil. Acredito que tudo o que nos faz feliz é de alguma importância e que nada como sentirmo-nos bonitas para sermos capazes de "conquistar o nosso mundo" e de ultrapassar obstáculos.


No fundo vale a pena tentar ser feliz pelo menos um bocadinho em cada dia, mais do que esperar uma meta longínqua devemos incorporar momentos felizes em todos os nossos dias, para que esta felicidade seja uma realidade mais do que uma ambição. E se o usarmos roupas bonitas nos ajudar a ter pequenos momentos de felicidade como estes, então talvez a beleza seja uma coisa muito mais profunda do que fútil.


Ontem dei com uma entrevista com algumas das visões da Stacy sobre o mundo, as pessoas, a auto-estima e o seu próprio percurso,  com desrodens alimentares, inseguranças e superação. Sendo superação uma das minhas palavras preferidas. Torço secretamente para que os menos aptos vençam em tudo, para que os patinhos vençam cisnes, no fundo sigo-me pela leia de Darwin, que vença aquele que melhor se adapta não o mais forte. A Stacy é um destes exemplos, contorna as dificuldades da vida com classe e mostra-nos que não existem vidas perfeitas, mesmo os que estão no topo muitas vezes tiveram momentos baixos. 

Deixo aqui a adorável entrevista:


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