sexta-feira, 12 de junho de 2020

Como não apoiar a escravatura moderna

Eu hoje li um artigo sobre as marcas que nos dias de hoje foram associadas a escravatura moderna, isto ouve-se de tempos a tempos mais ligado ao mundo da moda e por isso eu tenho tido nos últimos anos uma abordagem diferente à forma como compro coisas.

Sendo que já há 3 anos compro cerca de 80% da minha roupa em segunda mão.
Faço isto por ser menos poluente, por estas questões ligadas ao trabalho infantil e muitas vezes tem ainda a vantagem de ser mais barato se não for em lojas especializadamente vintage.

As excepções que abro costumam ser na roupa interior, nas coisas do casamento (se bem que comprei um véu em segunda mão e os meus sapatos também foram comprados numa loja da caridade apesar de serem novos) e muitas vezes em calças porque é difícil encontrar o que me sirva.
Ligando isto aos acontecimentos do momento, é horrível que o nosso país tenha contribuído tanto para a escravidão, contudo se pelo passado não podemos fazer muito, podemos tentar no presente, e a maioria das medidas são simples e não dolorosas, podemos começar por não suportar muitas das marcas que assentam na escravidão e também na exploração de pessoas em países asiáticos.

Formas de fazer isto:

-procurar marcas alternativas a estas às conhecidamente ligadas a trabalho escravo
-Nas roupas certificarmo -nos do país de origem ver no made in (quando feito na Europa obedece às normas, e nem sempre é mais caro a C&A é uma das marcas que sendo barata aposta muito em ter produção Europeia ainda hoje)
-Comprar segunda mão, eu sei que muita gente acha isto nojento mas se formos sinceros vemos que a maioria das roupas que trazemos de lojas foram já elas experimentadas, por isso fazer a roupa ter um ciclo maior de comprar/doar/vender é uma boa ideia, protege o planeta e as pessoas,
-Quando possível apostar em produtos de comércio justo, por exemplo no Lidl um dos açúcares é de comércio justo, nestes é garantido que uma grande parte do dinheiro vai para o produtor que não é explorado com margens irrisórias
-Apostar em marcas mais pequenas de onde se sabe a origem.
-Eu adoro roupa e acaba por ser a área onde é mais fácil ser divertido ter estes cuidados. Deixo-vos com fotografias minhas com modelitos em que quase tudo foi comprado em segunda mão a maioria delas na OXFAM que apoia o desenvolvimento em outros países:

O Top, ocasaco de crochet, os brincos, as calças, o relógio e sapatos foram todos comprados em 2ª mão.
Excepção a carteira que tenho há algum tempo já e a roupa interior que compro sempre nova.


O top foi comprado em 2ª mão.



A carteira veio duma loja em 2ª mão.



Vestido e sapatos comprados em 2ª mão.


Vestido e sandálias comprados em 2ª mão.



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