quarta-feira, 24 de maio de 2017

Como no estranho caso de Benjamin Button

Eu gosto imenso do filme da Lenda de Benjamin Button, ainda não li o livro mas é algo que mais ano menos ano tenciono fazer. Gosto muito deste filme porque me revejo incrivelmente na história.
Eu também tal como o Benjamin nasci velha.

Quanto mais anos tenho mais disparates faço. Na realidade depois de muitos anos a viver para o que seria suposto fazer e ser  mandei tudo às urtigas e comecei a viver mais para mim e para as coisas que me fazem feliz. As minhas escolhas deixaram de ser tão pensadas, planeadas e pesadas ao mais ínfimo pormenor e encontro-me há já alguns anos a viver para mim

. Eu sempre tive planos que tentava seguir, mas cada vez vejo mais que no fundo esses planos eram os de outros para mim e que me impediam de aproveitar o momento presente, de abraçar o mundo e a felicidade .
Todas as mudanças da minha vida que vi com apreensão têm-me trazido  liberdade em vez de confusão. Na realidade sinto-me esperançosa com o desconhecido que vem aí.

A vida é um balanço entre estabilidade e liberdade e se quase toda a minha vida escolhi a estabilidade,e fiz as escolhas baseadas na razão apercebi-me que está na altura de ir na direcção oposto, para quem sabe um dia chegar ao ponto certo. A estabilidade é uma ilusão onde o conforto disfarça muitas vezes de felicidade e nos impede de  de facto a alcançarmos.

Nesta fase decidi ser uma criança mimada, fazer o que me apetece, bater com o nariz na parede, ter uma série de planos de emergência como se da rede de um trapézio se tratasse,  mas voar. Estar confortável deixou de servir para mim... Quero a liberdade, quero o Eu grande e expansivo, quero ser feliz.

Muitas das minhas escolhas foram feitas a pensar nos que me querem bem e perdoem-me o egoísmo, mas quem vive com as minhas escolhas sou eu, está na hora de as honrar, e escolher. Quero ser idiota, inconsequente pelo menos uma vez na vida, quero viver uma vida que me faça feliz a mim, quero ser o eu que vive em mim.






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