De há uns tempos para cá a moda tem-se tentado tornar mais inclusiva no tipo de pessoas e corpos, que representa. Começou por ser inclusiva do ponto de vista racial, depois na questão dos géneros fluídos com modelos como o Andrej Pejic e mais recentemente com a inclusão de pessoas com doenças, síndromes e deficiências e de modelos gordos.
Nesta questão da inclusão de modelos gordos que eu tenha conhecimento ainda acontece só no sexo feminino, talvez porque de certa forma corpos curvílineos e voluptuosos estejam associados a feminilidade, e sobretudo porque ainda que isto também esteja a mudar, a moda é uma indústria feita maioritariamente para as mulheres, acredito contudo que vá mudar também para o campo dos homens brevemente
Hoje encontrei uma notícia sobre um documentário que relata esta temática e que a vê não como um movimento mas como uma evolução. Eu penso assim também, afinal como sociedade estamos tendencialmente a engordar e não faz sentido que uma indústria tão poderosa ignore grande parte da população.
Este movimento é uma forma de feminismo também, porque abre a aceitação de mulheres mais velhas neste mundo, de entender os corpos femininos não como algo com prazo e medidas restritas.
Como dizia o Oscar wild :
Devemos dar à moda e às roupas o propósito que têm: facilitar e embelezar o mundo das pessoas: Façamos a moda adaptar-se à pessoa e não a pessoa ter de se adaptar à moda. Afinal uma das coisas em que os humanos são bons é em transformar o mundo que os rodeia, para o melhor e para o pior...
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